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domingo, 20 de outubro de 2013

Living the Dream...or something like that.

Oi Thais, Yá, mãe, Marcus ou seja lá quem for que lê isso daqui também. (muito obrigada by the way por ler :D)
Esse post vai ser um pouquinho diferente dos outros, mas espero que não fique tão entediante e tal.

A primeira coisa que todo mundo (sem exceções) me falou quando soube que eu ia  fazer o intercambio foi: "Meu deus que perfeito, várias festas, bebidas, vários garotos lindos" e todo aquele conceito que brasileiro tem de americano, de que a vida deles é perfeita e de que tudo é melhor aqui.
Não vou mentir que o estilo de vida deles é melhor em muitos pontos do que o brasileiro, mas o fato de que a maioria das pessoas só sabem  disso através do que a mídia mostra acaba fazendo todo mundo criar esse "país perfeito".

Eu já estava meio desacreditada desse estereótipo pelo fato de que o meu irmão mais velho fez o mesmo programa de intercambio que eu ano passado, então ele mais ou menos me "preparou" pra coisa toda.

Bom, vou começar explicando que, desde de muito cedo já era meu sonho fazer o high school em outro país. Quando eu tinha uns 14 a coisa que eu mais queria era ir pro Japão estudar lá, mas depois achei mais racional (barato e fácil) ir pros EUA.
Quando o Breno foi eu fiquei morrendo porque queria ter ido junto e quando finalmente chegou a minha vez ...sei lá.
As pessoas aqui me perguntam o que eu esperava e eu sinceramente não sei dizer porque bom, é diferente, mas não é nada de outro mundo. (provavelmente porque eu já conhecia muita coisa daqui)

Já vou logo cortar o barato sobre bebidas, festas, garotos e tudo dizendo que: não existe mágica.
Não é só porque você está nos Estados Unidos que vai automaticamente ser a pessoa mais popular/simpática e ter festa pra ir todo final de semana.
Se você não fazia isso no Brasil, se esse não é o seu jeito de ser, porque aqui seria tão diferente?

Por outro lado, ir para outro país, falar outra língua e estudar em uma escola onde ninguém te conhece é tipo uma folha em branco. Ninguém sabe como você é, o que você já fez na sua vida (coisas boas e ruins) e etc. Se tem uma hora pra tentar ser a sua melhor versão é agora.

Raramente alguém aqui vai fazer esforço algum pra te incluir no grupo, e te chamar para tudo. As pessoas já tem amigos então elas são simpáticas e tudo, mas quem tem que se esforçar pra se enturmar é você.

Eu sou muito do tipo "ou você fala comigo ou não nos falaremos", e aqui eu to sofrendo pra mudar esse meu jeito e fazer tantos amigos quanto puder. (o que eu percebi que é muito melhor já que sempre tem alguma coisa pra fazer)

Sobre as mudanças no dia-a-dia, aqui é tudo muito mais prático. Na questão de preço, sim, a maioria das coisas aqui são mais baratas, tem cupom/desconto pra tudo que você possa imaginar. Eu vejo muita gente que tá nem aí pra faculdade, ou ter um emprego super bom, porque o custo é muito menor então eles vivem de boa com o que ganham.

Outra coisa boa é que com 16 anos você já pode dirigir (por isso que o acesso á bebida é bem mais dificil), ou seja, não depender de pais pra ficar te levando pra cima e pra baixo. Se você combinar preço baixo + fácil acesso, dá pra entender porque os brasileiros acham que aqui é festa 24/7.

Sobre aquela imagem de que americano vive á base de bacon, fast food e essas coisas, são casos e casos. Conheço gente que almoça no Taco Bell (que eu não sou muito fã não) todo dia, mas minha host family, por exemplo são bem saudáveis, to comendo mais frutas e vegetais do que jamais comi no Brasil. Então a escolha é sua, de comer bem ou não. Ao mesmo tempo que tem muita comida que faz mal, eles também tem muito mais opções saudáveis.

Tentei falar um pouquinho de tudo, mas se esqueci alguma coisa podem vir puxar minha orelha, hehehe 
Espero que tenham gostado e, se sim, vou tentar intercalar esse jeito com o que eu normalmente faço. 
Próximo post sobre Portland <3











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